No começo era o
verbo,
words, words, words,
blá blá blá.
No começo era o Sut me dizendo: li
um conto daquele livro que eu peguei na casa da sua avó, aquele do Graciliano,
é o conto que dá nome ao livro, Insônia,
tô pensando puxar o TARJa pra fazer alguma coisa com ele, pensei no Ian, o
conto é um cara que acorda no meio da noite, pode ser um monólogo com o Ian,
pra apresentar no Festival de Niterói do ano que vem, tem um outro conto de um
amigo do Ian que eu li também, que é um casal, pensei em chamar o Vito e Lara
pra fazerem, não sei, estou pensando em coisas. E lembro do meu primeiro medo,
resposta imediata: não pode ser declamação de texto literário em cena, o Ian
dizendo o texto do Graciliano de maneira bonitinha, só de pensar nisso tenho
calafrios. (Isso era ano passado, talvez agosto, ou setembro, mas teríamos
cerca de um ano até o próximo Festival de Esquetes de Niterói, que costumava
ser no meio do ano, julho, por aí.)
Começamos
a cercar o Ian. (Comecei. Meses depois, num ensaio, o Ian falou: eu lembro da
Luísa andando atrás de mim e falando, o Sut quer te chamar pra fazer uma
parada, e eu dizendo, tá, porque ele não me chama então? – Foi quando me dei
conta de como a parada tinha me tocado desde o começo, de como eu queria que
acontecesse) (o outro projeto com a Lara e o Vito não rolou) (ainda).
Nenhum comentário:
Postar um comentário